Sobre o livro: 2020 / O trabalho apresentado é dedicado ao estudo do conceito de guerra santa no Império Bizantino . O autor mostra que os romanos, mesmo lendo nas Sagradas Escrituras a descrição da tomada da “Terra Prometida” pelos antigos judeus e tendo diante dos olhos a experiência da jihad e das cruzadas, nunca aceitaram a ideologia de uma guerra santa, embora muitas vezes usaram a imagem de uma guerra justa. Ao mesmo tempo, na cultura bizantina numa determinada fase, nomeadamente no final do século VI e início do século VII, surge algo próximo destes fenómenos, que pode ser caracterizado como uma espécie de ideologia político-religiosa, difundida pelos imperadores e os seus comandantes, figuras políticas e intelectuais que pensam da mesma forma. Este conceito atingiu o auge do seu desenvolvimento no século X, mas no final do século XI já estava praticamente extinto, e mesmo as tendências relativamente favoráveis ​​​​dos últimos séculos de Bizâncio para a restauração desta ideia não levaram ao seu reavivamento.